22/May/2024
Os futuros de milho fecharam em baixa nesta terça-feira (21/05) na Bolsa de Chicago. O desempenho refletiu o ritmo do plantio nos Estados Unidos na semana passada, que foi mais rápido do que o esperado. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), produtores tinham semeado até o dia 19 de maio 70% da área total prevista, avanço de 21% ante a semana anterior. Os trabalhos estavam em 49% na semana anterior, em 76% na data correspondente do ano passado e em 71% na média dos cinco anos anteriores. O plantio de milho estava levemente abaixo da média no começo de maio, mas agora está praticamente em linha.
O vencimento julho do grão recuou 2,50 cents (0,54%), e fechou a US$ 4,58 por bushel. Chuvas no Meio Oeste dos Estados Unidos, que devem melhorar a umidade do solo para o desenvolvimento da safra, também pesaram sobre os contratos. O mercado foi influenciado ainda pelo enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Quanto ao Brasil, a colheita da safra de verão (1ª safra 2023/2024) de milho alcançou 72,4% da área plantada até o dia 19 de maio, avanço de 4,3% na semana e atraso de 4,8% entre as temporadas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No Rio Grande do Sul, os trabalhos estavam em 88%. A colheita de milho 2ª safra de 2024 se iniciou no País, começando por Mato Grosso, que retirou 0,9% do cereal do campo, avanço de 0,5% em relação a igual período do ano passado. Mato Grosso do Sul, por sua vez, colheu 0,1% da área semeada com o grão, ante zero em igual período do ano passado. Sinais de demanda pelo grão norte-americano limitaram as perdas. O USDA informou mais cedo que exportadores relataram vendas de 223,05 mil toneladas de milho para México e Espanha. Para o México, as vendas foram de 56.525 toneladas para o ano comercial 2023/2024 e 56.525 toneladas para 2024/2025. Para a Espanha, foram 110 mil toneladas com entrega em 2023/2024.