05/Jun/2024

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) projetou que Mato Grosso deve colher 45,84 milhões de toneladas de milho na 2ª safra de 2024, alta de 1,79% em relação à estimativa do mês passado, mas queda de 12,68% em relação à colheita de 2022/2023. A área semeada foi mantida em 6,94 milhões de toneladas em relação ao levantamento anterior, o que representa queda de 7,31% ante a safra passada. A produtividade, por sua vez, foi revisada para cima, com 110,02 sacas de 60 Kg por hectare, ou 1,72% mais ante a projeção de maio.

A melhora na perspectiva está atrelada ao bom desenvolvimento do grão e aos bons rendimentos dos primeiros talhões colhidos no Estado. Vale destacar que, apesar disso, ainda existem incertezas para a temporada, como a incidência de pragas e doenças que podem interferir na produtividade final do ciclo. Em relação à demanda pelo grão, foram mantidas as estimativas do mês anterior, com 50,81 milhões de toneladas para a safra 2022/2023. A maior participação ainda é das exportações, seguidas pelo consumo de Mato Grosso, consumo interestadual e aquisições públicas.

Para a safra atual, 2023/2024, com a expectativa de maior oferta, deve haver alta de exportações. Assim, a demanda para a safra 2023/2024 fechou junho com 46,92 milhões de toneladas, aumento de 1,53% ante o mês passado. As exportações fecharam em 26,58 milhões de toneladas, incremento de 2,73% no comparativo mensal. O estoque final previsto para esta safra de milho foi calculado em 798,3 mil toneladas, ou 57,3% menos que na safra 2022/2023, mas ainda o segundo maior da série histórica do Imea, justificada pela comercialização de milho, que segue como a mais atrasada dos dados do Imea. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.