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26/Jun/2024

Futuros do milho recuam com dólar forte ante Real

Os futuros de milho fecharam em queda nesta terça-feira (25/06) na Bolsa de Chicago. O desempenho do mercado refletiu o avanço do dólar ante o Real e o enfraquecimento do petróleo. A alta da moeda norte-americana tende a estimular as vendas externas do Brasil, enquanto a queda do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento dezembro do grão recuou 8,75 cents (1,94%), e fechou a US$ 4,43 por bushel.

O rápido avanço da colheita da 2ª safra de 2024 no Brasil foi outro fator baixista para os preços. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os trabalhos atingiam, no dia 23 de junho, 28% da área, avanço de 14,9% em relação à semana passada e de 17% ante igual período do ano passado. Mato Grosso está com a colheita mais adiantada, com 40% da área colhida. Isso deve resultar em maior oferta brasileira no mercado de exportação.

A Associação Nacional dos Exportadores e Cereais (Anec) estimou que o Brasil deverá embarcar 1,060 milhão de toneladas do grão em junho. Os preços recuaram apesar de uma piora na condição das lavouras dos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 69% da safra apresentava condição boa ou excelente no dia 23 de junho, queda de 3% em relação à semana anterior. Porém, essa é a maior parcela para esta época do ano desde os 72% de 2020.

Investidores também ajustaram posições antes dos relatórios de área plantada e trimestral de estoques, que o USDA divulga nesta sexta-feira (28/06). Há especulações de que a área semeada com milho tenha ficado acima do esperado. O USDA informou que exportadores dos Estados Unidos relataram venda de 209.931 toneladas de milho para o México, sendo 22.098 para o ano comercial 2023/2024 e 187.833 para 2024/2025.