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29/Jul/2024

Futuros do milho em baixa acompanhando petróleo

Os futuros de milho fecharam em baixa na sexta-feira (26/07) na Bolsa de Chicago. O desempenho refletiu em parte o enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. Traders também embolsaram lucros, após o mercado ter subido nas quatro sessões anteriores e acumulado valorização de quase 4% no período. O vencimento dezembro do grão recuou 10,75 cents (2,55%), e fechou a US$ 4,10 por bushel. Na semana passada, ganhou 1,30%. O avanço da colheita da 2ª safra de 2024 no Brasil e a consequente entrada de um grande volume de milho brasileiro no mercado de exportação também pressionou as cotações.

Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deverá embarcar 4,564 milhões de toneladas de milho em julho. Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que a colheita de milho estava 86,6% concluída, avanço de 7,4% na semana. Na comparação anual, os trabalhos estão 18,2%. A produtividade média nacional está em 6.490 quilos por hectare, e a estimativa de produção permanece em 46,5 milhões de toneladas. Novos modelos meteorológicos indicam temperaturas mais amenas do que o esperado anteriormente no Meio Oeste dos Estados Unidos, o que pesou sobre os contratos. Com a mudança na previsão meteorológica para um tempo menos quente, os preços não tinham motivo para romper a resistência.