02/Aug/2024

Os futuros de milho fecharam em leve baixa nesta quinta-feira (1º/08) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado pelo avanço do dólar ante o Real e pelo enfraquecimento do petróleo. A alta da moeda norte-americana tende a estimular as vendas externas do Brasil, enquanto a queda do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento dezembro do grão perdeu 1,25 cent (0,31%), e fechou a US$ 3,98 por bushel.

A ampla oferta brasileira no mercado de exportação foi outro fator baixista para as cotações. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deve ter embarcado 4,727 milhões de toneladas de milho em julho. Chuvas favoráveis e temperaturas mais amenas no Meio Oeste dos Estados Unidos também influenciaram os negócios. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) poderá elevar sua estimativa de rendimento para o milho, que já é recorde. O relatório de oferta e demanda será divulgado no dia 12 de agosto.

O USDA informou que exportadores venderam 167,9 mil toneladas de milho da safra 2023/2024, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 25 de julho. O volume, o menor registrado no ano comercial, representa recuo de 49% ante a semana anterior e de 60% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para a safra 2024/2025, foram vendidas 710,9 mil toneladas. O total vendido é de 878,8 mil toneladas.