17/Jan/2025
Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quinta-feira (16/01) na Bolsa de Chicago. Traders embolsaram lucros diante da expectativa de clima mais úmido nos próximos dias na Argentina e na Região Sul do Brasil. O enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol, também pressionou as cotações. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento março do grão perdeu 4,25 cents (0,89%), e fechou a US$ 4,74 por bushel.
A previsão é de chuvas na Argentina neste fim de semana, mas o tempo seco a partir da segunda quinzena de dezembro/2024 já prejudicou bastante as lavouras de milho precoce, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, que estimou a produção do país em 48 milhões de toneladas. O volume representa queda de 8,5% ante o ciclo anterior (52,5 milhões de toneladas). Com uma área de colheita de 6,5 milhões de hectares, que em um cenário normal poderia ter produzido 52 milhões de toneladas, esta primeira estimativa para o milho fica em 48 milhões de toneladas, ou seja, 4 milhões de toneladas abaixo do potencial.
Os preços caíram apesar de boas vendas externas dos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 1,02 milhão de toneladas de milho da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 9 de janeiro. O USDA informou ainda que exportadores relataram venda de 135 mil toneladas de milho para Taiwan, com entrega em 2024/2025.