27/Mar/2025
Segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), o plantio da 2ª safra de milho de 2025 alcançou 83,3% da área acompanhada pelo Projeto Siga-MS até o dia 21 de março. A região norte do Estados está com o plantio mais avançado, com média de 84,6%, seguida pela região sul, com 83,7%, e pela região centro, com 83,6%. A área plantada até o momento é de aproximadamente 1,7 milhão de hectares. A estimativa aponta área total cultivada na 2ª safra de 2025 de 2,1 milhões de hectares. A produtividade média esperada é de 80,8 sacas de 60 Kg por hectare, alinhada ao potencial produtivo das últimas cinco safras no Estado.
Com base nesses números, a produção total está projetada em 10,2 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 20,6% na comparação anual. Nas próximas semanas, as condições para o plantio e o desenvolvimento da cultura se tornam mais difíceis devido à redução das chuvas. É importante ressaltar que o zoneamento agrícola é uma ferramenta essencial para o plantio do milho 2ª safra, e as recomendações técnicas locais também devem ser consultadas para ajustar o calendário de plantio conforme a região específica dentro do Estado. A partir do mês de março, as condições para o plantio e desenvolvimento da cultura acabam sendo dificultadas pela diminuição das precipitações, especialmente na região sul do Estado.
A 2ª safra de milho 2025 ocupa cerca de 47% da área antes destinada à soja no Estado, uma queda frente aos 75% já registrados em anos anteriores. A cultura tem perdido força devido ao alto custo de produção e às condições climáticas adversas que estão afetando seu desenvolvimento. Esses fatores aumentam o risco associado à atividade. Portanto, os produtores estão optando por diversificar a 2ª safra. O ritmo do plantio está 4,5% abaixo da média dos últimos cinco anos. A entidade alertou para o risco de estiagem ao longo do desenvolvimento das lavouras. Conforme previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), entre abril e junho deste ano, as chuvas devem seguir abaixo da média, principalmente nas regiões oeste e sudeste do Estado. A expectativa é de temperaturas mais elevadas no período, o que pode agravar os efeitos da seca e comprometer o potencial produtivo da safra. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.