21/May/2025

Depois de visitar o Brasil no ano passado, o grupo chinês Fufeng, que produz aditivos alimentares, está considerando instalar uma planta de processamento de milho em Santa Fé, na Argentina, com um investimento projetado de US$ 400 milhões. Segundo a Bolsa de Rosario, o projeto inclui a construção de uma planta de fermentação biológica de última geração, com capacidade para processar 560 mil toneladas de milho por ano. A partir do grão, seriam produzidos ingredientes de alto valor, como glutamato monossódico, goma xantana, treonina e lisina, insumos essenciais para indústria alimentícia, cosmética e farmacêutica.

Durante uma recente visita a Rosário, os executivos da empresa se reuniram com o Ministro do Desenvolvimento Produtivo de Santa Fé, representantes da Bolsa de Valores de Rosário e autoridades de cooperativas. Eles também foram recebidos na sede da Sociedade Rural Argentina (SRA), em Buenos Aires. Além de Santa Fé, o grupo também está avaliando locais em Córdoba, outro forte polo produtor de milho na Argentina. Em julho do ano passado, a delegação de executivos do Fufeng esteve em Mato Grosso, anunciando projeto semelhante. Segundo informe da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), o gerente-geral do projeto da Fufeng visitou as cidades de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Rondonópolis e Cáceres, com o objetivo de identificar o local ideal para a expansão do negócio, por US$ 400 milhões.

A intenção era de que a nova planta fabril ficasse próxima de onde tenha a maior produção possível de milho. Em janeiro de 2025, a imprensa norte-americana anunciou que o Fufeng Group estaria interessado em instalar uma planta de processamento de milho em Illinois ou Dakota do Norte. O Fufeng Group atua em vários setores, como agronegócio, mineração, imobiliário e finanças. Em seu site, o grupo afirma que as vendas anuais ultrapassam 5 milhões de toneladas, sendo 900 mil toneladas para exportação. Em 2023, o grupo obteve uma receita operacional de 30 bilhões de yuans. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.