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09/Jun/2025

Futuros do milho sobem com cobertura de posições

Os futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (06/06) na Bolsa de Chicago. Traders cobriram posições vendidas diante da possibilidade de uma surpresa altista no relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta-feira (12/06). O mercado também foi impulsionado pelo avanço do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento julho do grão subiu 3,00 cents (0,68%), e fechou a US$ 4,42 por bushel. Na semana passada, recuou 0,34%.

Os ganhos foram limitados pela maior oferta do Brasil no mercado de exportação, com o avanço da colheita da 2ª safra de 2025 no País. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deverá embarcar entre 671 mil e 1 milhão de toneladas de milho em junho, com média de 835,5 mil toneladas. Embora a demanda pelo milho norte-americano esteja forte, a entrada do grão brasileiro no mercado tende a desacelerar esse movimento.

Segundo a StoneX, as vendas de milho dos Estados Unidos estão 6% acima do ritmo necessário para que a meta do USDA para o ano comercial 2024/2025 seja cumprida. Na Argentina, a colheita avançou 3,3% na última semana, para 43,8% da área total estimada, de acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. Na comparação com o ano passado, os trabalhos estão 8,8% adiantados. O rendimento médio nacional está em 8.020 quilos por hectare para o milho precoce e 7.520 quilos por hectare para o milho tardio, e a estimativa de produção foi mantida em 49 milhões de toneladas.