10/Jun/2025
A pressão sobre os preços predomina no mercado brasileiro. O movimento principal ainda é de ajuste para paridade de exportação, porque com uma 2ª safra de 2025 cheia o Brasil será preciso exportar. O mercado físico segue lento, com compradores apostando em mais quedas. As cotações continuam pressionadas pelo início da colheita da 2ª safra de 2025, pela dificuldade de armazenagem e pelo recuo do dólar, que reduz a competitividade do milho brasileiro no exterior.
No Paraná, na região de Ponta Grossa, a comercialização de milho é lenta. Os compradores indicam entre R$ 62,00 e R$ 64,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque imediato. Mas, os vendedores indicam R$ 70,00 por saca de 60 Kg. No Porto de Paranaguá, a indicação para o milho 2ª safra de 2025 é de R$ 65,00 por saca de 60 Kg, para entrega entre julho e agosto.
Em Mato Grosso do Sul, na região de Chapadão do Sul, o mercado segue travado. Os volumes já colhidos da 2ª safra de 2025 ainda são limitados, com umidade elevada em parte dos talhões. A diferença entre as indicações de compra e venda impede os negócios. A melhor indicação no FOB é de R$ 65,00 por saca de 60 Kg, para embarque em junho e pagamento dia 30/06, mas o produtor só aceita negociar acima de R$ 70,00 por saca de 60 Kg. A indústria regional se mantém ausente e as tradings testam o mercado com valores mais baixos.