13/Jun/2025

Os futuros de milho fecharam em leve alta nesta quinta-feira (12/06) na Bolsa de Chicago, com projeções de estoques nos Estados Unidos e no mundo que vieram abaixo do esperado. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou as reservas domésticas ao fim de 2025/2026 em 44,46 milhões de toneladas, queda em relação à projeção de maio, de 45,73 milhões de toneladas. Quanto aos estoques mundiais, a agência projetou 275,24 milhões de toneladas, ante 277,84 milhões de toneladas em maio.

O vencimento julho do grão subiu 1,50 cent (0,34%), e fechou a US$ 4,38 por bushel. Quanto à produção nos Estados Unidos, o USDA manteve sua projeção em 401,85 milhões de toneladas. Os ganhos foram limitados pela expectativa de ampla oferta do Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou que a produção total de milho no País deverá ser de 128,25 milhões de toneladas, aumento de 11% sobre a safra anterior. Para a 2ª safra de 2025, a expectativa é de 101,01 milhões de toneladas, crescimento de 12,2% ante a 2ª safra de 2024.

O USDA estimou uma produção total no Brasil de 131 milhões de toneladas. Dados de vendas externas dos Estados Unidos também impediram uma alta mais expressiva das cotações. O USDA informou que exportadores venderam 791,3 mil toneladas de milho da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 5 de junho. O volume representa baixa de 16% em relação à semana anterior e de 33% na comparação com a média das últimas quatro semanas. Para a temporada 2025/2026, os cancelamentos superaram as vendas em 29,6 mil toneladas. As vendas líquidas foram de 761,7 mil toneladas, próximas do piso das estimativas de analistas.