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10/Oct/2025

Futuros do milho em baixa acompanhando petróleo

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quinta-feira (09/10) na Bolsa de Chicago. O mercado foi pressionado pelo enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O tempo predominantemente seco no Meio Oeste dos Estados Unidos, que favorece o avanço da colheita no país, foi outro fator baixista para os preços. O vencimento dezembro do grão caiu 3,75 cents (0,89%), e fechou a US$ 4,18 por bushel.

Traders também mantiveram uma postura cautelosa diante da ausência de relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que deixa o mercado no escuro num momento em que a colheita se acelera. Caso a agência tivesse publicado seu relatório de oferta e demanda nesta quinta-feira (09/10), analistas acreditam a safra teria sido estimada em 422,80 milhões de toneladas, com produtividade de 11,61 toneladas por hectare.

A forte demanda pelo grão norte-americano continua limitando as perdas. Desde o início do ano comercial, em 1º de setembro, 6,71 milhões de toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos norte-americanos. O volume representa aumento de 56% na comparação anual e o melhor resultado desde o início da série histórica, em 1982.

A Bolsa de Comércio de Rosário informou que a boa umidade do solo está permitindo um maior avanço do plantio na Argentina em relação aos anos anteriores, embora o excesso hídrico esteja limitando o progresso dos trabalhos na província de Buenos Aires. A intenção de semeadura de milho aponta para uma recuperação significativa, com aumento de 16,8% na área, estimada em 9,7 milhões de hectares. Caso se confirmem condições de chuvas normais, a produção argentina poderá atingir um recorde de 61 milhões de toneladas.