24/Nov/2025
Os futuros de milho fecharam em baixa na sexta-feira (21/11) na Bolsa de Chicago, refletindo o enfraquecimento do petróleo. A queda do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. O vencimento março do grão perdeu 0,25 cent (0,06%), e fechou a US$ 4,37 por bushel. Os futuros do petróleo fecharam em queda de mais de 1% na sexta-feira (21/11). A redução das tensões geopolíticas entre a Rússia e a Ucrânia pressionou os contratos, e qualquer acordo de paz pode ter implicações mais amplas.
O mercado também questiona a eficácia das mais recentes restrições dos Estados Unidos às petrolíferas russas Rosneft e Lukoil, visto que o petróleo da participação da Lukoil em um campo no Iraque continua a fluir para os mercados globais. O rumo acompanha a cautela nos mercados amplos após a reversão de Wall Street da véspera demonstrar o quão apreensivos os investidores permanecem com os múltiplos esticados de ações relacionadas à inteligência artificial. O petróleo WTI para janeiro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), recuou 1,59%, encerrando a US$ 58,06 por barril.
O Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), perdeu 1,29%, a US$ 62,56 por barril. No âmbito da oferta, o avanço da colheita nos Estados Unidos (91% concluída), que mantém a oferta física elevada, contribuiu para a pressão do grão. Há ainda pressão da safra sul-americana. Na Argentina, o plantio de milho da safra 2025/2026 na última semana 37,3% da área total projetada, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. Os lotes apresentam condição majoritariamente normal a excelente graças à boa umidade, embora persistam excessos hídricos em 12% da área, o que dificulta os trabalhos.