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28/Feb/2024

Futuros de soja revertem ganhos e fecham em baixa

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago reverteram ganhos e fecharam em leve baixa nesta terça-feira (27/02). O mercado foi impulsionado inicialmente por um movimento de cobertura de posições vendidas, mas os fundamentos baixistas acabaram prevalecendo. O vencimento maio da oleaginosa recuou 4,50 cents (0,39%), e fechou a US$ 11,40 por bushel. O avanço da colheita no Brasil e as condições favoráveis para a safra da Argentina continuaram pesando sobre os contratos. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita da safra brasileira atingia 38% da área plantada no País até o dia 24 de fevereiro.

O avanço é de 4% na comparação anual e de 8,6% em uma semana. A entrada de um grande volume de soja brasileira no mercado atrai o interesse de compradores chineses e afeta a demanda pelo grão norte-americano. De acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deve embarcar 8,5 milhões de toneladas de soja em fevereiro. Os fundamentos do mercado de soja são predominantemente baixistas e será necessária uma mudança nesses fundamentos para que a direção do mercado mude.

No entanto, pequenos ralis para corrigir uma condição sobrevendida são certamente possíveis. O enfraquecimento do dólar ante o Real e o avanço do petróleo limitaram as perdas. A queda da moeda norte-americana tende a desestimular as exportações brasileiras, enquanto a alta do petróleo faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram venda de 123 mil toneladas de soja do ano comercial 2023/2024 para destinos não revelados.