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13/Nov/2024

Futuros de soja recuam acompanhado o derivado

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta terça-feira (12/11). O mercado foi pressionado pelo desempenho do óleo de soja, que caiu quase 4%. O derivado, por sua vez, acompanhou o recuo dos preços de óleo de palma na Malásia. O óleo de palma registrou uma das maiores quedas diárias em meses, com traders embolsando lucros após o mercado ter atingido na sessão anterior o maior nível em mais de dois anos. O óleo de soja também foi influenciado por um movimento de realização de lucros, após ter acumulado valorização de mais de 16% nas três semanas anteriores.

O vencimento janeiro da soja em grão recuou 11,75 cents (1,15%), e fechou a US$ 10,10 por bushel. O rápido avanço do plantio no Brasil também pesou sobre os contratos. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a semeadura no Brasil alcançava, no dia 10 de novembro, 66,1%, avanço de 12,8% ante a semana anterior e acima dos 57,3% registrados em período equivalente de 2023. A ausência de novas vendas avulsas de soja norte-americana foi outro fator baixista para as cotações.

A StoneX destacou que a China adquiriu, até o momento, um volume reduzido de soja para embarque em dezembro e janeiro. Com o dólar valorizado, a questão agora é saber se o país comprará soja dos Estados Unidos de forma mais agressiva para suprir essas necessidades ou se recorrerá às suas amplas reservas até que a nova safra brasileira esteja disponível. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 2,28 milhões de toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos norte-americanos na semana até 7 de novembro, queda de 1,30% ante a semana anterior.