20/Jan/2025
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta na sexta-feira (17/01). O mercado passou por correção após ter recuado nas três sessões anteriores e acumulado perda de 3,23% no período. Traders também ajustaram posições antes do fim de semana prolongado nos Estados Unidos e da posse de Donald Trump, nesta segunda-feira (20/01). Os mercados nos Estados Unidos permanecem fechados nesta segunda-feira (20/01) devido ao feriado do dia de Martin Luther King Jr. O vencimento março da oleaginosa subiu 15,00 cents (1,47%), e fechou a US$ 10,34 por bushel. Na semana passada, acumulou ganho de 0,85%.
A possibilidade de que o clima seco e quente em áreas de cultivo da Argentina e do Brasil já tenha causado perdas também deu suporte. O principal foco do mercado continua sendo o clima na Argentina, onde a seca causa impacto significativo na safra. Chuvas podem aliviar as preocupações, mas ainda há incerteza sobre a recuperação das lavouras. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires afirmou que a falta de chuvas afetou a condição hídrica em várias regiões de cultivo. A parcela da safra em condição entre normal e excelente caiu para 79% na última semana, de 92% na semana anterior.
A perspectiva para o Brasil é de uma safra recorde. A Agroconsult estimou a produção em 172,2 milhões de toneladas. Apesar de desafios climáticos em algumas regiões, o cenário geral é muito positivo, e essa safra tem tudo para ser a maior da história. Os ganhos também foram sustentados por relatos de uma ligação telefônica entre o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping. Os dois discutiram questões como balança comercial. A esperança de cooperação entre Estados Unidos e China em 2025 deu suporte aos preços.