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10/Jun/2025

Futuros de soja encerram praticamente estáveis

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em terreno negativo, mas perto da estabilidade nesta segunda-feira (09/06). O mercado foi influenciado em parte pelo clima favorável para o encerramento do plantio e o desenvolvimento inicial das lavouras nos Estados Unidos. O vencimento julho da oleaginosa perdeu 1,25 cent (0,12%), e fechou a US$ 10,56 por bushel. A ampla oferta brasileira no mercado de exportação foi outro fator baixista para os preços. A China importou 13,92 milhões de toneladas de soja em maio deste ano, aumento de 36,2% ante maio de 2024, de acordo com dados preliminares publicados pela Administração Geral de Alfândegas da China (GACC).

A maior parte desse volume deve ter sido fornecida pelo Brasil. Dados recentes do USDA mostraram que o país asiático cancelou compras de soja norte-americana nas últimas semanas de maio. Ao mesmo tempo, o Brasil ampliou suas exportações em 4,91% no mês passado, para 14,09 milhões de toneladas. Esses fatores foram contrabalançados por dados de inspeção de embarques dos Estados Unidos. O USDA informou que 547.040 toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana até 5 de junho, aumento de 81,5% ante a semana anterior.

Assim como nas últimas semanas, porém, a China não apareceu entre os destinos. Traders também aguardam notícias sobre as negociações comerciais entre representantes dos Estados Unidos e da China, que ocorreram nesta segunda-feira (09/06) em Londres. O Ministério do Comércio da China afirmou, no fim de semana, que aprovou algumas licenças de exportação para produtos relacionados a terras raras, um gesto visto como sinal de boa vontade. A soja não tem chance de subir de forma significativa a menos que as relações entre Estados Unidos e China comecem a melhorar.