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13/Jun/2025

Preços da soja ficam estáveis no mercado interno

No mercado interno de soja, os preços fecharam estáveis nesta quinta-feira (12/06). O dólar encerrou esta quinta-feira (12/06) praticamente estável no Brasil, influenciado por dois fatores divergentes: a queda firme da moeda norte-americana no exterior, após dados confirmarem o arrefecimento da inflação nos Estados Unidos, e o mal-estar em relação ao cenário fiscal brasileiro, na esteira das medidas adotadas na véspera pelo governo. O dólar fechou em leve alta de 0,08%, a R$ 5,54. Segundo a Correparti Corretora, se fosse só pelo exterior, o dólar teria recuado. Mas, os agentes não gostaram das medidas que vão substituir o aumento do IOF. Não houve cortes de despesas, e mesmo os aumentos de impostos serão difíceis de passar no Congresso. No exterior, o dólar seguia em baixa ante a maior parte das divisas, com investidores também atentos às negociações comerciais dos Estados Unidos e às tensões geopolíticas no Oriente Médio.

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quinta-feira (12/06), após o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A agência estimou a safra doméstica de soja em 2025/2026 em 118,12 milhões de toneladas, sem variação ante o mês anterior. O vencimento julho da oleaginosa recuou 8,25 cents (0,79%), e fechou a US$ 10,42 por bushel. O USDA elevou os estoques globais de soja ao fim de 2025/2026 de 124,33 milhões de toneladas para 125,3 milhões de toneladas. A expectativa de uma safra recorde no Brasil também pesou sobre os contratos.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma produção de 169,9 milhões de toneladas em 2024/2025. O número representa aumento de 21,9 milhões de toneladas ante o ciclo 2023/2024. O desempenho do óleo de soja também ajudou a pressionar as cotações. O derivado recuou com especulações de que o volume obrigatório de mistura de biodiesel nos Estados Unidos ficará abaixo do esperado. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do bicombustível. Os negócios foram influenciados ainda por dados semanais de vendas externas dos Estados Unidos. A China, novamente, não apareceu entre os principais compradores.

No Paraná, na região de Maringá, a indicação é de R$ 136,20 por saca de 60 Kg CIF Porto de Santos (SP), para entrega até 28 de junho e pagamento em 7 de julho. Para entrega e liquidação em julho, a indicação é de R$ 140,00 por saca de 60 Kg. No Porto de Paranaguá, a indicação está entre R$ 135,00 e R$ 135,50 por saca de 60 Kg. Para entrega e pagamento em julho, a indicação está entre R$ 138,00 e R$ 140,00 por saca de 60 Kg. Para safra 2025/2026, a indicação é de R$ 138,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em fevereiro de 2026. Para embarque em março, a indicação é de R$ 136,00 por saca de 60 Kg. Em Mato Grosso, na região de Primavera do Leste, a indicação é de R$ 115,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque e pagamento em julho. Para safra 2025/2026, a indicação é de US$ 19,00 por saca de 60 Kg, o que corresponde a R$ 114,00 por saca de 60 Kg.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.