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24/Nov/2025

Futuros da soja em leve alta com ajuste de posições

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta na sexta-feira (21/11), impulsionados por ajuste de posições de traders, após queda na véspera. O vencimento janeiro da oleaginosa avançou 2,50 cents (0,22%), e fechou a US$ 11,25 por bushel. Levantamento do Conselho Internacional de Grãos (IGC), que reduziu a produção mundial em 2 milhões de toneladas, para 426 milhões de toneladas, e cortou os estoques finais em 2 milhões de toneladas, para 77 milhões de toneladas também contribuiu para a alta. Ainda do lado da oferta, o atraso na safra argentina ajudou na sustentação das cotações. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que o plantio de soja cobria no período 24,6% da área estimada de 17,6 milhões de hectares, após um avanço de 12% na semana.

Na comparação com igual época do ano passado, há um atraso de 11%. A demanda firme de grãos para uso na alimentação animal também refletiu na alta da oleaginosa. A demanda por carne provavelmente sustentará o crescimento nos mercados de carne bovina e suína, o que deve impulsionar os preços do milho e da soja com a chegada de 2026. O crescimento da renda global sustenta o consumo de proteína a longo prazo, mantendo a demanda por grãos para ração. Entretanto, investidores seguem cautelosos quanto à potencial demanda chinesa pela soja norte-americana, o que limitou a alta dos contratos. Diante da ausência de novas compras agressivas para a China, operadores questionam a capacidade de o país atingir a meta informal de 12 milhões de toneladas a ser comprada de oleaginosa dos Estados Unidos, mencionada por autoridades norte-americanas.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não anunciou na sexta-feira (21/110 nenhuma nova venda antecipada de soja à China, o que é motivo de preocupação entre os traders. Há liquidação de posições devido à abundância de soja na China, tanto no mercado interno quanto no mercado internacional, afirmou a AgResource. O mercado tenta antever qual será o real volume adquirido pela China e o potencial de novas compras. A China pode aumentar suas compras em correções mais acentuadas dos preços, mas não demonstra interesse em acompanhar uma alta na Bolsa de Chicago. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.