31/Jan/2022

A comercialização de trigo no mercado doméstico evolui pouco. Nas principais regiões produtoras, há relatos apenas de negócios pontuais. O ritmo lento deve-se à retração dos moinhos e dos produtores, que estão focados no desenvolvimento das lavouras da safra de verão (1ª safra 2021/2022). Mesmo com a negociação fraca, os preços se mantêm firmes.

No Paraná, na região dos Campos Gerais, há registro de negócios pontuais entre R$ 1.700,00 e R$ 1.720,00 por tonelada FOB, para retirada em fevereiro, valor estável nos últimos sete dias. Para entrega em abril, há registro de negócios a R$ 1.800,00 por tonelada FOB. A maioria dos produtores, contudo, indica R$ 1.750,00 por toneladas FOB, para retirada e pagamento em fevereiro. Os moinhos bem abastecidos indicam R$ 1.700,00 por tonelada CIF Ponta Grossa, para entrega e pagamento no fim de fevereiro. Há pouca oferta disponível. Agora, com o início da colheita de soja e milho de verão, os produtores não podem mexer com trigo nos armazéns, devido aos protocolos fitossanitários que impedem o manuseio em conjunto destes grãos. Com a evolução da colheita, a oferta de lotes deve diminuir ainda mais e o frete subir.

No Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, o mercado avança pontualmente. Há registro de negócios a R$ 1.640,00 por tonelada CIF Serra Gaúcha, para entrega e pagamento imediatos. O valo pago pelo cereal se mantém nos últimos sete dias. Para venda de volumes maiores, os produtores indicam, em média, R$ 1.650,00 por tonelada FOB, para retirada imediata. A partir de agora deve surgir maior oferta no mercado daqueles produtores que ainda possuem o cereal, porque o produtor vai precisar liberar espaço para entrada de soja e milho safra de verão (1ª safra 2021/2022). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.